Entrevista de Temer, leis e os tropeços. Especialmente de um desembargador em SC
O Estadão, no sábado (5), dedicou duas páginas, A13 e A13, a uma longa entrevista com Temer – “Saída de Janot deixará Lava Jato no ‘rumo correto’”. Admito, não li, passei da idade de ler contos da carochinha.
Conversa ouvida na rua por minha mulher, um grupo de amigas conversava alegremente: “Eu não respeito assento preferencial, se for o único lugar vazio, sento mesmo. Sou gordinha, as pessoas pensam que estou grávida. Outro dia, uma velha pediu meu lugar, eu disse pra ela que estava grávida, ela me disse que gravidez não é doença, eu respondi que velhice também não e não dei o lugar.”. As amigas ouviram tudo às gargalhadas. Se os jovens são mesmo, como dizem, o futuro do Brasil, estamos perdidos, sem chance de melhora.
Neymar tem o direito de fazer o que quiser – desde que legal, that’s the question not answered until now –, mas não me venha com a história de que não foi por dinheiro, foi sim e também porque acha que sem Messi ao lado vai ter mais destaque.
No Mundial de Atletismo disputado em Londres, assistiu-se a um episódio que dá o que pensar. Última participação de Usain Bolt nos 100 metros rasos, entre seus oponentes, Justin Gatlin, punido com suspensão por duas vezes acusado de correr dopado, vaiado em todas as fases da competição, e vencedor da prova. O que fica no ar é, e vale para todas as situações em que alguém é condenado e cumpre a pena, não existe respeito ao cumprimento da pena, uma vez condenada a pessoa é banida para sempre, vira um pária? Como acreditar que alguém não vá reincidir se o comportamento da sociedade é esse, não há segunda chance?
Uma coisa há que se reconhecer em relação à Venezuela, talvez seja um dos lugares com mais mulheres bonitas no mundo, além das misses aos montes nos concursos internacionais, as atletas são muy guapas. Tomara que Maduro não acabe com isso também, que acabe por restar só a sua cara tão feia como o estrago que fez no país.
(CACALO KFOURI)
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