A absurda violência em Curitiba. Coluna Mário Marinho
A absurda violência em Curitiba
Coluna Mário Marinho
A rodada do Brasileirão deste fim de semana ficou marcada com a violência sem sentido por parte da torcida organizada (?) do Coritiba contra meia dúzia de torcedores corintianos, um deles espancado covardemente até mesmo quando estava no chão sem sentidos e, portanto, sem a menor possibilidade de reagir ou de se defender.
Qualquer ato de violência entre torcedores num campo de futebol, para onde foram todos pensando em se divertir, é totalmente destituída de sentido. E quando acontece antes de o jogo começar, torna-se então absurdamente incompreensível.
Dá até para entender que os ânimos se exaltem no calor do jogo, da disputa, da vitória adversária. Eu disse: dá para entender, não para justificar.
Mas antes do jogo não tem a menor explicação.
Foi o que aconteceu com os torcedores corintianos.
Segundo relato da Polícia Militar foi oferecida escolta aos 38 ônibus de torcedores corintianos que achegaram a Curitiba.
Porém, três deles resolveram abandonar o comboio e entraram por um caminho diferente na tentativa de chegar mais cedo ao estádio.
Um deles entrou numa rua errada e foi dar de frente da principal torcida do Coritiba, a Império Alviverde.
Nas imagens abaixo é possível ver um torcedor descendo do ônibus ou sendo dele arrancado. Em seguida, começa a selvagem pancadaria.
Vejam as imagens nestes dois vídeos:
https://youtu.be/YWJ3W87idIc
https://youtu.be/S5mu7s0Akd0
Com a
bola rolando
No quesito futebol, o destaque da rodada foi ótima vitória do Palmeiras sobre o Bahia, 4 a 2, um jogo de muitos gols e de defesas espetaculares dos dois goleiros, principalmente do imperecível Fernando Prass. É incrível a agilidade do goleirão. Reparem nas duas defesas que ele fez antes do segundo gol do Bahia.
https://youtu.be/ae0n8WxtfGg
…aliás, por falar em defesas de goleiros, veja estas espetaculares defesas que estão no vídeo abaixo.
https://youtu.be/QhOJL6ceiLQ
O São Paulo, de Rogério Ceni, não consegue mesmo engrenar. Agora, perdeu a invencibilidade no Morumbi. É verdade que o Tricolor criou boas chances de gol, mas não aproveitou.
O Lucão deu tremendo azar. O primeiro gol do Galo começou com um erro dele na saída de bola; no segundo, tentou cortar um cruzamento e acabou colocando a bola nos pés do atacante do Atlético. Foi um lance de puro azar, mas a torcida não perdoou.
Em Curitiba, o Corinthians ficou num pálido 0 a 0.
O técnico Carille depois do jogo disse, com razão, que a briga dos torcedores acabou por prejudicar o time.
E é verdade: o Corinthians atrasou em quase uma hora sua ida para o estádio, já algumas ruas estavam interditadas pela polícia.
Quanto chegou ao estádio Couto Pereira, o Timão teve pouco tempo para se aquecer no vestiário. Quem assistiu à execução do hino Nacional viu que só o Coritiba estava perfilado – os corintianos ainda se aqueciam no vestiário.
Depois, veio o sonolento jogo.
O ABC da
Parada Gay
Minha amiga, companheira de trabalho no Jornal da Tarde e agora aqui no http://www.chumbogordo.com.br/ escreveu sábia e saborosa coluna neste fim de semana a respeito da Parada Gay e da diversidade sexual. Ela sugere que a sigla LGBT seja acrescida de mais algumas letras. Por exemplo LGBTTQQIAAP (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, queers, questionadores, intersexuais, assexuais ou aliados – simpatizantes – e pansexuais).
Não resisti e envie para ela este e-mail:
Querida Sexy Marli,
Ainda sobraram muitas letras para serem usadas nesta sigla que trata do sexo abrangente.
Na verdade, acho que todo o alfabeto de A a Z pode ser usado.
Veja só:A – Adoradores
B – Bestiais
C – Caralhais
D – Deístas
E – Extravagantes
F – Furiosos
G – Gozadores
H – Helênicos
I – Insatisfeitos
J – Jurisdicionais
K – Kantianos
L – Lúcidos
M – Marinhos
N – Negadores
O – Opositores (sim, eles existem!)
P – Poderosos
Q – Qualificados
R – Restritos
S – Sapas
T – Tesudas
U – Único
V – Vadios
X – Xabirotos
Y – Yn/ Yang
W – Wagneriano
Z – Zebadias
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Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, nas rádios 9 de Julho, Atual e Capital. Foi duas vezes presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Também é escritor. Tem publicados Velórios Inusitados e O Padre e a Partilha, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)