Chanchada brasileira, e a semana curta para eles fazerem bobagens
Acabou a chanchada cujo final todos sabiam qual seria. A encheção de saco do playboyzinho mineiro que desrespeita a memória do avô Tancredo Neves acabou por desmoralizar o TSE, um tribunal inútil, cuja decisão reforça a tese de que o crime vale a pena, os ministros que votaram a favor da chapa Dilma/Temer reconheceram que foram cometidos vários crimes gravíssimos e deixaram pra lá. Decisão estapafúrdia. Que saudades das chanchadas da Atlântida, com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade, eram engraçadas e tinham final feliz. Veio-me à cabeça outro grupo, “Os Trapalhões”. com uma diferença, eram engraçados, os hodiernos são trágicos.
Temer pode achar que escapou, mas não é verdade, o papagaio Loures vai chalrear e o cara, diferentemente do presidente, tem boa memória. O presidente conquistou a chamada vitória de Pirro.
Do ministro Luís Roberto Barroso a propósito da intenção de Gilmar Mendes de revisar prisão depois da condenação em segunda instância: “Esse direito penal incapaz de punir qualquer pessoa que ganha mais de cinco salários mínimos acabou acarretando num país de ricos delinquentes. Onde destampa tem coisa errada, onde tem contrato público tem coisa errada, onde tem empréstimo público tem alguma coisa errada. Portanto, é impossível não sentir vergonha sobre o que aconteceu no Brasil. […] Jurisprudência que muda de acordo com o réu não é um Estado de Direito, é um Estado de compadrio”.
No Estadão (10) pág. A6, “Data venia, Pátria amada”.
O serviço de download das páginas da Folha de S.Paulo está passando por manutenção e como o Mirando é feito à base de copia e cola ficou difícil usar textos do jornal. Fui informado de que hoje (12) à tarde o recurso estará de volta.
Confesso, não sei qual a atitude mais adequada a ser adotada para lidar com o problema da cracolândia em São Paulo, mas uma dúvida não tenho, não dá pra deixar como está. Talvez a solução mais inteligente seja mesmo a aventada, criar uma área oficial, em um lugar que atrapalhe só a vida dos usuários de drogas.
Modéstia às favas – e não com a grosseria e a incabível imodéstia de Agiumar Mendes – três vivas ao meu time, Sport Club Corinthians Paulista, treinado por Carille, um digno seguidor de Tite, o “Decente”, característica em falta na capital federal.
E mais três a Gustavo Kuerten, nosso – e aqui tenho orgulho de usar nosso – grande tenista homenageado em Roland Garros. Paris, pela conquista do título há 20 anos. Mérito 100% dele e da família, nem 1% de ajuda oficial, federações e confederações de esportes no país servem só para enriquecer seus dirigentes.
(CACALO KFOURI)
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