Troca-troca. De ministros, de nomes. Recortes do Brasil, na Mira
“Quando práticas escusas são a regra, o ator que joga limpo não sobreviverá. O incentivo é jogar sujo, esperando que os demais também o façam.” (na Folha de S.Paulo, 29/05). Completo eu: os que não se locupletam sentem-se trouxas, mas prefiro ser um deles.
A manobra de Temer ao substituir o ministro da Justiça pode redundar naquilo que Tancredo Neves dizia, “Esperteza quando é muita come o dono” – parece que esta é a frase correta. Serraglio, ao voltar para a Câmara, desaloja seu substituto, o mala da mala Rocha Loures, que perderá o foro privilegiado. Já pensa em delação premiada… Serraglio, ao que tudo indica, armou uma “vingança malígrina”, como dizia a personagem de Chico Anysio.
A discussão diretas-já!/indiretas continua. Trocando em miúdos, respeitar-se-á a Constituição ou não?
Na GloboNews: “Este foi um dos motivos que motivaram…”. Que beleza!!!
No programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, o cartunista Paulo Caruso cometeu um erro daqueles ao escrever a famosa frase latina “Alea jacta est”, proferida pelo imperador romano Júlio Cesar às margens do rio Rubicão. Escreveu “Alia”. Se, além disso, tivesse acentuado, aliá, seria um desastre maior ainda, a tradução seria “A elefanta está lançada”. Já pensaram no tamanho do estrago?
(CACALO KFOURI)
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