Isso é Libertadores??? Coluna Mário Marinho

Isso é Libertadores???

COLUNA MÁRIO MARINHO

Não, meus amigos, isso não é Libertadores.tabefe

Isso é barbárie, é selvageria, é ferocidade animalesca. Isso não é futebol. Foge aos mais básicos e simples princípios da civilidade.

O futebol Sul-americano, Brasil inclusive, precisa ser repensado. Chega deste negócio de dizer: Ah!, Isso é Libertadores! Libertadores é assim mesmo! Não, não é.

Vamos nos mirar nos exemplos que vêm da Europa com a Champions onde jogadores, torcedores e autoridades se respeitam.

Há poucos dias tivemos o triste e selvagem exemplo dos torcedores do Universidad do Chile, no Itaquerão. Antes mesmo de jogo contra o Corinthians começar, eles já quebravam cadeiras e arremessavam os pedaços contra os torcedores corintianos. Ou seja: não se pode nem usar a desculpa do calor da disputa que, sequer, havia começado.

Exemplos como o de Felipe Mello naquela lamentável entrevista quando disse que se fosse necessário bateria na cara de uruguaios não ajudam a manter a paz, a manter o respeito.

Mas é claro que isso também não pode ser usado como desculpa para a selvagem e covarde agressão após o jogo.

É bom destacar que o jogo em si, com a bola rolando, foi absolutamente normal, apesar de tenso.

As imagens abaixo falam e mostram com mais vigor tudo o que aconteceu.

Em campo, tivemos dois tempos absolutamente distintos.

No primeiro tempo, a vitória do Peñarol por 2 a 0, aproveitando-se de um Palmeiras confuso, mal colocado em campo, com um esquema tático que não deu certo em nenhum momento.

No segundo tempo, o Palmeiras corrigido, mandando em campo, impondo o seu melhor futebol e vencendo por 3 a 0.

Eis os gols da bela vitória palmeirense por 3 a 2.

https://youtu.be/6qS1AO2bZWM

Agora, as imagens lamentáveis e a entrevista de Fernando Prass:

No campo e na torcida

Nos vestiários

https://youtu.be/VV_k8Xc4464

Fernando Prass

https://youtu.be/Sbvd6wVYuos

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FOTO SOFIA MARINHO

Mario Marinho É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, nas rádios 9 de Julho, Atual e Capital. Foi duas vezes presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Também é escritor. Tem publicados Velórios Inusitados e O Padre e a Partilha, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

3 thoughts on “Isso é Libertadores??? Coluna Mário Marinho

  1. Mario, gostei do seu artigo, de fato estas disputas estão se transformando em duelos de gladiadores, qualquer jogo que ocorrer, se houver uma dividida mais rispida, o que levou a pior já vai avizando: “…quando vc vier em meu campo, meu paiz, vc leva o troco”, Por paradoxál que possa parecer, na minha opinião essa divisão de torcidas, não leva a nada, talves, piore. Sou do tempo em que as torcidas ficavam sempre juntas e não havia tanto ódio, raiva, rancor, somando-se uma boa dose preconceito ensebado, verdadeiros irracionais onde menos importa é o futebol. Sobre a soberba virada vc não FALOU NADA, PÔ!
    Abs. Modesto

  2. Caro Modesto,

    falei sim sobre a bela vitória do Palmeiras.
    É que, infelizmente, os absurdos e violentos acontecimentos ocuparam mais espaço. Mas, voltou a dizer: bela e justa vitória palmeirense.

  3. Marinho: Como não podia deixar de ser, concordo com sua hábil e conceituada opinião sobre os lamentáveis fatos ocorridos em Montevidéu. Apenas discordo quando você fala sobre “aquela primeira entrevista” e a chama de lamentável. Na minha opinião, foi de uma idiotice sem tamanho, querer provar, que com sua contratação, o Palmeiras “não iria sofrer mais agressões” violentas nesse torneio, tais foram suas afirmações que viriam a se confirmar. O futebol, seja onde for jogado e disputado jamais poderia admitir uma entrevista dessa natureza. Se mal compararmos a Libertadores a um barril de pólvora, esse jogador foi o pavio que levaria a explosão. Só faltava alguém acender e, acenderam nesse malfadado jogo. Punições exemplares devem acontecer para que sirvam de exemplo a outros “pit bulls” onde o futebol não é o palco para demonstrarem seu “talento”. Vamos aguardar a decisão da Conmebol e com ela observar para onde caminharemos. Por um instante me lembro do caso Rojas. Seria o caso? Abraço

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