Os velhinhos estão mandando bem… na cama

COLUNA MÁRIO MARINHO

Calma, meus caros amigos leitores, a coluna continua, como sempre, tendo o esporte como seu principal assunto.

Por isso, vamos começar falando do futebol do fim de semana e depois iremos ao tema do título.

A matemática é uma ciência exata, como todos sabemos. Porém, afirmar que os números não mentem jamais, é uma temeridade.

Os números têm seus segredos, como mostrou mestre Malba Tahan em seu delicioso “O homem que calculava”.

Considerando friamente os números, a melhor campanha até agora – que deveria indicar o melhor time – é do Corinthians com número soberbos: em 8 jogos, venceu 6, empatou 1 e perdeu 1; tem 19 pontos ganhos.

Mas o time que mais encanta, aquele que tem melhor plantel, é o Palmeiras que tem 1 ponto a menos na classificação: 18, com 6 vitória e 2 derrotas.

A verdade é que o Palmeiras nada em dinheiro assim como o Tio Patinhas nadava naquela piscina cheia de dinheiro.

Com a milionária ajuda de seu patrocinador principal, Crefisa, fez ótimas contratações e o time vai muito bem, apesar de o técnico ainda não ter conseguido explorar todo o potencial da equipe.

No sábado, o Verdão deu uma sapatada no São Paulo, com direito a gol do meio da rua.

Estão crucificando o goleiro Denis mas, em minha opinião, ele falhou apenas no terceiro gol. Os outro dois belos gols devem ser creditados à competência de seus autores – principalmente o golaço de Dudu.

No domingo, o Corinthians suou para arrancar um empate contra a forte Ponte Preta lá em Campinas.

De olho em seu jogo contra o The Strongest, nesta quinta-feira, pela Libertadores, o Santos levou time misto a São Bernardo e seu deu bem: 4 a 1 nos donos da casa, com a chamada atuação de gala de Bruno Henrique que marcou três vezes.

O Santos melhorou sua situação na tabela de classificação, mas ainda corre riscos.

Neste Paulistão, classificam-se para a fase seguinte os dois primeiros colocados de cada grupo.

No Grupo A, Corinthians, com 18 pontos, não corre risco. A segunda vaga está em disputa entre Botafogo, 11; São Bernardo, 9, e Ituano 8.

No Grupo B, o São Paulo lidera com 14 pontos, seguido pelo Linense, com 13; Red Bull com 8. A Ferroviária, com 5, já é carta fora do baralho.

No Grupo C, o Palmeiras está folgado com 18 pontos; em segundo lugar, o Grêmio Novorizontino tem 10 pontos; São Bento e Santo André, ambos com 7, ainda lutam pela segunda vaga.

No Grupo D, a situação está complicada. A Ponte lidera com 15 pontos e é seguida de perto por Santos, com 13 pontos, e Mirassol também com 13. A ameaça ao Santos é que o Mirassol ainda joga nesta segunda-feira e pode tirar o Peixe da segunda colocação.

Delicie-se com os gols do Brasil mostrados pelo Fantástico

https://youtu.be/gMMsETFxgyk

Mas, além da música pedida pelo Neymar. Aqui vai outra. Meu neto, o Vinicius, é torcedor do PSG, mas se encantou com a exibição do Barcelona e me mostrou esta paródia.

Agora, sim,
os velhinhos.

Os americanos (do norte) são vidrados em pesquisas. Tem pesquisa pra tudo.

Vejo na Folha de hoje pesquisa que ouviu cerca de 26 mil pessoas das mais variadas idades, gêneros, classe econômica, educação, raça, cor e outros quesitos que conclui que os americanos estão fazendo menos sexo.

A pesquisa foi publicada pela revista científica “Archives of Sexual Behavior”.

Segundo os números, entre 1990 a 2000, os americanos tiveram, em média, de 60 a 65 relações sexuais por ano.

Depois de 2002, esse número começou a cair e a queda só não mais acentuada porque os casados seguraram a barra, comparecendo mais vezes ao doce ofício do sexo.

A pesquisa aponta também que os casados sempre fizeram mais sexo que os solteiros. Como o número de solteiro está aumentando, a queda é inevitável.

Qual a razão?

Não existe uma específica, mas hipóteses.

Por exemplo: os mais jovens gastam mais tempo no computador, no celular, na troca de mensagens. Eles também acessam mais a pornografia gratuita na internet.

Ou seja, estão trocando a fonte do prazer.

Mas a pesquisa mostrou também que os homens acima dos 70 anos estão fazendo mais sexo do que faziam nos finais dos anos 80.

Não há uma explicação para isso.

Mas eu arrisco.

Os jovens gostam daquelas baladas barulhentas, que nós, os velhinhos, não gostamos. Ao contrário dos bailes de antigamente, essas baladas não terminam na cama, pois já estão todos bêbados.

Os jovens passam boa parte da noite trocando mensagens pelo zapzap, face, Instagram ou seja, a chamada rede social.

Os mais velhos vão pra cama mais cedo e fazem melhor uso dela.

Enfim, nós os velhinhos, estamos lutando para manter o bom nível da pesquisa.

Mas, como se sabe, não adianta dar conselhos a eles, pois nos consideram ultrapassados e sem memória.

Pois sim.

Eu até gostaria de compartilhar essa coluna com os amigos pelo celular. Mas, sabe de uma coisa: nem sei onde está o meu celular.

Vou pra cama.

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Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, nas rádios 9 de Julho, Atual e Capital. Foi duas vezes presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Também é escritor. Tem publicados Velórios Inusitados e O Padre e a Partilha, além de participação em livros do setor esportivo

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)