Pós-verdade, e muitas mentiras depois. Mira do Cacalo
Segundo os dicionários Oxford, a palavra do ano de 2016 é pós-verdade (post-truth). Aqui no país, não, a palavra é pós-mentira. A cada delação, uma série de desmentidos inacreditáveis – no sentido original da palavra. Para culminar, hoje, lê-se nos jornais uma declaração “caradepaulesca” de políticos: “O Supremo está criminalizando doações.”. Não, o Supremo está simplesmente reconhecendo o que todo mundo sabe, a maior parte das doações serve para tentar legalizar propina.
Na Folha de S.Paulo (9), pág. A12, “Não é recessão, é um crime”. O autor é daqueles que não podem ser acusados de tucano, reacionário, antipetista, vai ser um problemão para os ceguetas, vão ter de engolir a seco.
N’O Globo (8), pág. 14, “Os verdadeiros responsáveis pela crise histórica”.
(CACALO KFOURI)
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