Rogério Ceni outra vez. Coluna Mário Marinho
Rogério Ceni outra vez
COLUNA MÁRIO MARINHO
Já havia acontecido no jogo contra a Ponte Preta.
O primeiro tempo terminou 1 a 1 – jogo duro. O time do São Paulo voltou com outra atitude para o segundo tempo e goleou a Ponte: 5 a 2.
Na Vila Belmiro, foi a mesma coisa.
O Tricolor levou o primeiro gol, empatou num pênalti e assim foi para o vestiário: 1 a 1.
Voltou para o segundo tempo com outra postura: garra, velocidade, criatividade.
Resultado: virou o jogo, venceu por 3 a 1 e até poderia ter sido por mais, não fosse o gol perdido por
Gilberto que, no jogo contra a Ponte, marcou 3 vezes.
É muito cedo para afirmações definitivas sobre o técnico Rogério Ceni.
Muita água vai rolar, virão vitórias e derrotas, elogios e críticas, turbulências e calmarias, mas, como disse aqui na semana passada, o Tricolor está pintando bem.
E é também o que se pode falar de Rogério Ceni em sua curta carreira.
Se no jogo de estreia no Paulistão (derrota por 4 a 2 para o Audax) Rogério errou ao mexer na zaga e escalando Rodrigo Caio de volante, nos jogos seguintes corrigiu o erro e manteve a dupla Caio-Maicon que, aliás, vem dando certo.
Outro acerto: a escalação dos garotos da base, a turma de Cotia.
Com a atuação dos dois últimos jogos, não me parece existir nenhuma dúvida de que Luiz Araújo é, agora, o titular no ataque no lugar do apático Neilton.
Destaque também para atuação de Cueva.
Veja os melhores momentos:
Sofrimento
corintiano
A torcida do Corinthians é, historicamente, conhecida como Fiel.
É Fiel, mas não é boba. Por isso pouco mais de 11 mil pessoas foram a Itaquera para assistir Corinthians 1 x Novorizontino 0.
Joguinho de dar sono.
Veja os principais lances:
https://youtu.be/sCPNRpRyki0
Gols
Contra
Este aconteceu na vitória do Ituano, 1 a 0, sobre o São Bento e foi marcado por João Paulo.
https://youtu.be/LNQbS68qmX4
Divirta-se com dez gols contra muito loucos
https://youtu.be/As6X6aBMG8w
Onze anos sem
Jorge Mendonça
Ele foi um grande jogador com vários momentos de refinado craque.
Era habilidoso, chutava e cabeceava bem. Enfim, um artilheiro.
Jorge Pinto Mendonça nasceu na cidade de Silva Jardim, Rio de Janeiro, em 6 de junho de 1954. Morreu e Campinas, no dia 17 de fevereiro de 2006, aos 51 anos de idade.
Começou a careira no Bangu, passou pelo Náutico, Palmeiras, Vasco, Guarani, Ponte Preta e Paulista.
Sua melhor fase foi no Palmeiras. Em 1976, marcou, de cabeça, o gol que deu a vitória de campeão paulista ao Verdão, iniciando-se ali uma longa fila que só terminaria em 1993, já na era Parmalat.
Foi convocado por Cláudio Coutinho para a Copa de 1978, na Argentina.
Protagonizou, sem querer, cena bizarra: chamado pelo técnico Cláudio Coutinho para entrar em campo, ficou cerca de 20 minutos à beira do gramado se aquecendo. E só entrou aos 38 minutos quanto o jogo já se encaminhava para o final.
Marcou 411 gols ao longo de sua carreira.
Ao pendurar as chuteiras, foi morar em Campinas onde atravessou uma série de dificuldades financeiras, familiares e de saúde provocada pelo alcoolismo.
Conseguiu se recuperar nos últimos anos de vida e passou a trabalhar no Guarani num projeto para revelar novos talentos.
Seu corpo foi enterrado em Valinhos, cidade vizinha de Campinas.
Na foto: Jorge Mendonça na Copa de 1978 em jogo contra a Áustria
Mascotes – 3
Em seus primeiros anos de vida, a torcida do Atlético Paranaense era extremamente elitizada. Ir ao jogo de futebol era como participar de uma festa de gala. Homens e mulheres se esmeravam no traje fino, elegante, de bom gosto.
Não deu outra: ganhou o apelido de Cartola.
O simpático boneco bem vestido caiu no gosto da torcida e se tornou a mascote oficial. Até que nos anos 40, o Atlético Paranaense montou um time imbatível que não só vencia, mas goleava e massacrava seus adversários. Parecia um tufão.
A torcida gostou da ideia de força do Furacão e passou a chamar assim o seu time que ganhou essa mascote extraoficial.
Respondendo à consulta da diretoria do Clube, torcedores se colocaram favoráveis à mudança da mascote. Assim, o simpático cartola que se parece muito com a mascote do Fluminense carioca, está com os dias contados.
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Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, nas rádios 9 de Julho, Atual e Capital. Foi duas vezes presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Também é escritor. Tem publicados Velórios Inusitados e O Padre e a Partilha, além de participação em livros do setor esportivo
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