Cacalo hoje está com a corda toda. Besta com o que lê, vê e ouve por aí
Dias atrás, a Folha de S.Paulo publicou artigo cujo tema foi o fato de que as pessoas estão discutindo a respeito de pessoas e não de ideias. A escolha por Alexandre de Moraes para ocupar um lugar no STF é a comprovação do acerto do articulista. Quando Dias Toffoli foi indicado ao STF por Dilma, os que hoje apoiam a escolha feita por Temer alegaram que era uma decisão política, que o indicado tinha sido advogado do PT, da CUT, foi advogado-geral da União e não tinha o obrigatório notório saber – aqui acertaram, o currículo dele é fraquinho.
Agora, os opositores ex-apoiadores usam argumentos parecidos para contestar a escolha atual, só não alegam falta de notório saber, pois o indicado tem, e de sobra, não colaria. Os que se opõem agora são os mesmos que fizeram ouvidos moucos quando surgiu na Plataforma Lattes o doutorado fantasma de Dilma (“Não fui eu, não fui eu, não sei que foi…”).
Traduzindo, é o mundo da hipocrisia.
Cada um de nós tem suas idiossincrasias, uma das minhas é ojeriza à grafia errada de nomes, provavelmente por causa do meu, é Luis, com “s” e sem acento. É um tal de escreverem Luís Carlos, Luiz Carlos – tempos atrás, quando precisei de reconhecer firma em um documento o cartório teve o desplante de declarar que “Reconheço a firma de Luiz Carlos…”. Prova mais que provada que o reconhecimento só serve para enriquecer o dono do cartório. Abro os jornais e leio Alexandre Moraes sem o devido “de”, Largo de São Francisco com o indevido “de”, Parque do Ibirapuera com o inadequado “do”, Sérgio Moro agraciado com o apêndice irregular em Sergio, Delcídio Amaral faltando o “do” sobrante no parque. E trata-se de nome publicados diariamente… Ah, faltou Lava Jato hifenado como sai em todos os órgão do Grupo Globo. Nesse ponto, o Estadão é imbatível, escreve errado um monte de nomes, alegando que “moderniza” a grafia, regra que não vale para Julio, nome do fundador do jornal, que, segundo o critério modernizador, deve ser Júlio…
Na Folha (6): “A reverência é uma virtude esquecida. Em épocas de palestras estridentes sobre liderança, sucesso, carreiras, autoajuda profissional e outros quebrantos, [Paul] Woodruff nos lembra como a reverência é uma virtude que molda nosso caráter, nos elevando à mais poderosa de todas a virtudes, a humildade.”.
No Estadão (6), pág. A9, “O manual do populismo”.
Recebi este e-mail da mapeadora de mídias do Comunique-se: Envio este e-mail apenas para confirmar se é válido e se você possui(!!!???!!!) interesse em continuar a receber sugestões de pautas/releases. A vontade que tive foi responder que “possuo” vontade de me suicidar cada vez que leio algo do gênero.
(CACALO KFOURI)
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