Linguiças não são informação. E preenchem páginas e minutos de tevê
Eike Batista voltou ao país, ótimo, mas tem sentido a GloboNews dedicar horas acompanhando o percurso do comboio que o levou do aeroporto até o IML, do IML até não sei onde, não tive paciência para ficar vendo? Jornalismo encheção de linguiça, né mermo?
O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, é o exemplo vivo que confirma o ditado que reza que “Quem tudo quer, tudo perde.” Caramba, quem precisa de um décimo do que desviou para viver nababescamente? Guloso! Se tivesse sido modesto, talvez não tivesse passado o aniversário em Bangu 8… Ou como disse uma juíza em casamento num cartório do Rio de Janeiro: “De que adianta mandar fazer uma privada dourada e ter de usar uma latrina na prisão?”. Até ladrão tem de “possuir” bom senso.
Graças à TV Globo, por meio do SPTV 1ª Edição, o consumidor ficou sabendo que vinha sendo furtado – sim, furtado – pela AES Eletropaulo, que vinha cobrando, sem autorização dos clientes, um valor relativo a um seguro odontológico. As desculpas, tanto da empresa como da seguradora, são de uma hipocrisia incomensurável. Pobre brasileiro, é prejudicado igualmente pelos governos e pelas empresas privadas – eta palavrinha de ampla aplicação, serve como adjetivo e substantivo.
Do prefeito de São Paulo João Doria: “Os taxistas, quando “verem”… Uau, pichou a gramática, é virem, otoridade, virem.
Na pág. A16 d’O Estado de S. Paulo (29), “Trump impõe sua agenda diante de um país paralisado”, artigo do The Economist. Muy bueno.
(CACALO KFOURI)
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