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É cada vez mais evidente que, se não fosse pela resistência de Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, em aceitar as maluquices que Lula pretendia impor à empresa com a ajuda de seu amigão Eike Batista – criatura que atingiu o status a que chegou em razão da incompetência analítica da imprensa –, que, sem dúvida alguma, teríamos, também, o Valão.
Quando se pensava que Donald “Maduro” Trump havia esgotado o anúncio do festival de barbaridades que pretende pôr em prática, o tuiteiro implacável anuncia mais uma, a defesa da tortura. Alega que os inimigos dos EUA cortam cabeças e o país só assiste. Trocando em miúdos , passou a defender o que fazem os que critica, a Lei de Talião, olho por olho, dente por dente. Já há sinais de que se ele continuar nesta linha de bestialogia nem os republicanos vão suportá-lo, o presidente do Congresso, seu colega de partido, já o contrariou ao dizer que tortura é inaceitável.
Há quatro anos, em 27/1, aconteceu a tragédia na boate Kiss, em que morreram 242 pessoas. Quantos dos responsáveis foram condenados? Nenhum! Tem jeito um país em que a Justiça (não) funciona assim?
As reportagens que a TV Globo tem apresentado no SPTV 1ª Edição – não tenho como saber se nos jornais de outras localidades acontece a mesma coisa – além de serem um festival de futilidades, não passam de propaganda das transmissões que ela fará dos desfiles de carnaval. É a cada vez maior interferência da área comercial no jornalismo, desrespeito à regra sagrada da separação Igreja (editorial) e Estado (comercial), aliás coisa comum em todas as emissoras de TV.
O brasileiro vai pagar a conta de mais uma ação irresponsável de Dilma, a “gerentona”. Trata-se do aumento na conta de luz em razão da redução demagógica de 20% na tarifa que ela e seus gênios inventaram. Além de o que o Tesouro vai despender para cobrir o rombo nas contas do Rio de Janeiro por causa da roubalheira montada por Sérgio Cabral e asseclas.
Na pág. A2 da Folha de S.Paulo (26/1), “Abaixo a ditadura”. Na mesma edição, na pág. A10, vale a pena ler inteiro, mas o título, por si, vale: “Fingimos defender ideias, mas na verdade defendemos pessoas”.
(CACALO KFOURI)
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