Violência, mortes, política, mudanças. A hora da imprensa. Mira
Aparece em primeiro plano nas imagens do conflito em penitenciária no Rio Grande do Norte (RN) mostradas pela TV Globo um amotinado afiando numa pedra um pedação de pau, transformando-o em uma lança.
Alguém consegue ver lógica no que fizeram as autoridades do RN ao transferir os presos da maior facção para outra penitenciária? Não seria mais inteligente mudar menos gente de lugar?
A questão das desocupações de terrenos invadidos seria evitada se as autoridades agissem no primeiro momento, não esperassem até que as áreas se transformassem em verdadeiros bairros. E também evitaria o surgimento de falsos heróis como Guilherme Boulos, defensor da tese de que decisões da Justiça devem ser desrespeitadas e negador do que as imagens de TV mostram, a polícia sendo atacada. Se a PM exagera, age erradamente, é outra questão, as imagens mostram os policiais sendo atacados.
Tentar fazer justiça com desrespeito à Justiça, guardadas as devidas proporções, equivale a linchamento.
Mein Got, na Zi Globe, cadê o de qualidade? “Na Rua Helvétchia…”. Caramba, não tem ninguém lá que saiba que Helvetia (sem acento) é o nome da Suíça em latim e que “tia” soa como “cia”? Em português escreve-se Helvécia e se fala Helvécia.
Aline (apresentadora do Jornal GloboNews Edição das 10h), até tu? Vítima fatal? Tenha dó, vá? Minutos depois, uma repórter, ao apresentar matéria sobre redução de velocidade nas marginais fala o mesmo despautério. E o festival de anacolutos? “Esta pesquisa, ela…”.
Na pag. A2 d’O Estado de S. Paulo (19), “O poder paralelo venceu”.
(CACALO KFOURI)
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