Na dúvida, o Volp ajuda, gente! E o texto pode sair da Mira
Abro o Mirando de hoje (14) muito triste, morreu, aos 95 anos, dom Paulo Evaristo Arns, das pessoas mais decentes que tive o prazer de conhecer. Se não fosse por ele – juntamente com o rabino Henry Sobel e o pastor James Wright, organizou o culto ecumênico em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog assassinado nas dependências do DOI-Codi em 1975 –, as barbaridades cometidas pela ditadura militar não teriam cessado, pelo menos em São Paulo. Recomendo enfaticamente àqueles que não conhecem a história dele que façam uma viagem pelo Google.
Se o leitor não estiver atento, não olhar na capa a data da publicação, corre o risco de pensar que está lendo o jornal do dia anterior, não muda nada, é notícia ruim um dia após o outro, envolvendo sempre as mesmas pessoas de sempre. A única novidade é que, de vez em quando, surge um nome novo.
N’O Estado de S. Paulo (14), pág. A4, “O que querem?”
A inhorância que “açola” a imprensa espalha suas garras à área publicitária – que, aliás, sempre claudicou –, hoje (14), no Jornal do Carro (Estadão) tem um anúncio com a brilhante informação de que uma lâmpada para faróis de carros apresenta “zero erros”. Os ataques à lógica começam pelo “apresenta”, pois se não tem erro, não apresenta nada. Depois, a pérola “erros”, zero virou plural. Na TV, um anúncio da GM, que deve ter custado uma nota, tem uma frase altamente elegante, “nuncaganhei”, repetida várias vezes.
(CACALO KFOURI)
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