Sobre eleições, edições, tradições. E os esquecimentos
Se a desgraça dos outros servisse de consolo, o brasileiro estaria feliz, por pior que a situação esteja, não corre o risco de ser governado por um Trump.
O tema da redação da prova do Enem foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Por que a limitação, por que não a intolerância em qualquer área que seja? O país virou um Fla-Flu(*) e os examinadores não notaram? Pelo jeito, a imprensa não estranhou a limitação.
(*) Não tem a expressão no Volp, no Aurélio e no Houaiss, pode uma coisa dessas???
Como sói acontecer todo mês, quem tentou pagar o e-Social no prazo, teve (ou possuiu, como preferem alguns…) dificuldades, o site estava, ontem, mais problemático que a situação econômica do país. A Receita prorrogou o prazo do recolhimento até o próximo dia 10. Alguém deveria “apertar” os responsáveis, mesmo quando não dá problemas o recolhimento é complicado, quem bolou o sistema partiu do princípio errado de que todo mundo adora informática e é perito na área, o processo não é amigável. Conheço muita gente que recorre a contadores, o que resulta em despesa extra, para pagar o DAE.
Volto a sugerir aos colegas das editorias de economia – ou, quem sabe, de polícia – que façam um levantamento de quanto entra nos caixas de supermercados e redes de lojas sem que se pague imposto, pois os valores não devolvidos em troco não são contabilizados oficialmente. Inventam preços do tipo R$ 3,99 e nunca têm troco, se alguém leva dois itens são embolsados dois centavos. Os preços do tipo R$ X,99 foram criados pela rede de lojas norte-americana Sears, que usava o efeito psicológico de não chegar a um valor redondo, dando a impressão de que o produto é mais barato. A diferença é que a Sears sempre tinha troco…
O portal Comunique-se publica uma entrevista com o blogueiro Paulinho, “Trabalho como motoboy, “choque” com corrupção no jornalismo e mais de 100 dias na prisão…” ( http://portal.comunique-se.com.br/jo-com/82770-trabalho-como-motoboy-admiracao-a-juca-kfouri-choque-com-corrupcao-no-jornalismo-e-mais-de-100-dias-na-prisao-entrevista-exclusiva-com-o-editor-do-blog-do-paulinho-info).
Vale a leitura, a pena são a falta de cuidado e o desconhecimento gramatical de quem transcreveu, escreve Sanchez e Sanches no mesmo parágrafo, não sabe a diferença entre neste e nesse, entre outros erros.
Na Folha de S.Paulo (8), pág. A2, “O fim do FGTS”. Assunto tratado de forma inédita (pelo menos para mim).
(CACALO KFOURI)
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